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20-05-2012

UA extrai biodiesel a partir de microalgas da ria


Investigadores descobriram uma forma de produzir combustível a partir das Chlorella vulgaris

Uma equipa de investigação da Universidade de Aveiro (UA) descobriu uma forma de produzir biodiesel a partir de microalgas naturais da laguna (as Chlorella vulgaris). Para já, o biocombustível extraído é apenas uma amostra das quantidades que os investigadores querem ver circular no mercado. O objectivo do projecto dos cientistas dos departamentos de Engenharia Mecânica e de Biologia da UA é mesmo que, um dia, ao encostar o carro numa bomba de abastecimento de combustível, qualquer condutor possa optar pelo “petróleo da ria”, protegendo com isso a economia nacional e o ambiente.
Para que tal revolução aconteça, aponta o investigador Fernando Neto, um dos responsáveis pelo projecto, “a extração de biodiesel de microalgas tem de ser realizada através de processos, já em desenvolvimento na UA, que não encareçam o produto e que este respeite os requisitos técnicos da União Europeia”.
Concluída que está a primeira fase do trabalho - com a identificação de uma espécie de microalga da ria da qual já foi obtido biodiesel -, os investigadores da UA querem, agora, aperfeiçoar a técnica de extracção. “O biodiesel que já conseguimos produzir ainda não está cem por cento conforme as normas europeias, mas oferece potencial para lá chegarmos”, garante Fernando Neto.

Técnicas baratas de extração em aperfeiçoamento
O trabalho dos investigadores da UA tem também baterias apontadas para o “aperfeiçoar dos processos de conversão de microalgas em biodiesel de forma que este seja economicamente compatível com o bolso dos utilizadores”. Naturalmente, explica Fernando Neto, “não adianta estar a produzir um combustível que custe dez vezes mais do que um combustível convencional”. Porque o grande objectivo da investigação, sublinha o investigador, é mesmo contribuir para que o biodiesel possa “concorrer comercialmente com os combustíveis fósseis”.
A utilização de microalgas, para além destas constituírem um recurso inesgotável pelo uso de técnicas de cultivo baratas em desenvolvimento no Departamento de Biologia, pode trazer também outras vantagens para o ambiente. “Como as microalgas têm grandes necessidades, quer de CO2, quer de compostos azotados, estamos igualmente a realizar a avaliação de ciclo de vida de todas as fases do processo de obtenção do biodiesel”, acrescenta Margarida Coelho. A investigadora salienta que outra das vantagens da utilização das microalgas da ria de Aveiro é que estas “não competem com culturas alimentares, como é o caso de outros produtos biológicos utilizados na produção de biocombustíveis, porque podem ser cultivadas em ambientes que estejam degradados”.


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